quinta-feira, 30 de novembro de 2017

E no próximo 22 de abril, a Inglaterra será palco do duelo mais esperado do universo das corridas. Sir Mo Farah, que recentemente anunciou sua aposentadoria de sua abrilhantada carreira nas pistas para se dedicar às Maratonas, já havia confirmado presença na Virgin Money London Marathon. As vitórias de Farah nas pistas incluem quatro medalhas olímpicas e seis títulos mundiais nos 5.000m e 10.000m.
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Aparentemente, os incríveis feitos de Sir Farah não foram suficientes para intimidar outra lenda da corrida... Ele, aquele que dispensa apresentações, o melhor maratonista da era moderna, atual detentor da medalha de ouro da Maratona Olímpica, aquele que quase quebrou a barreira de 2 horas (2:00:25), dono do record do percurso da maratona de Londres e do segundo melhor tempo da história (2:03:05), pai dos dragões... Eliud Kipchoge, acabou de confirmar presença na edição de 2018 da Maratona de Londres! Kipchoge também disse que irá levar o desafio do Sir Farah “com bastante seriedade”...
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Na minha humilde opinião, este encontro tem tudo que é preciso para se tornar um duelo de titãs! Logo após receber sua nomeação de Cavaleiro das mãos da própria Rainha da Inglaterra, eu aposto que o Sir Mo Farah não esperava um competidor tão bem cotado para a sua (re)estréia na distância.
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E quem deve sair como vencedor? Eu, claro! Assistir os meus dois atletas preferidos competindo na mesma Maratona, em Londres, é a oportunidade de uma vida! Na realidade, eu realmente acredito que está aí a possibilidade de quebra do Record Mundial. Sem sombra de dúvida, o coração estará absolutamente dividido... que vença o melhor!
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E quem viver, verá!
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Next April, 22nd, Great Britain will hold one of the most expected contents of the running universe. Sir Mo Farah, who has recently announced the retirement from his most successful track and field career to focus on Marathons, had already confirmed his presence at the Virgin Money London Marathon. Farah’s track and field career included four Olympic Gold Medals and six World titles over 5,000m and 10,000m.
But it looks like that Sir Farah’s outstanding achievements wouldn’t be enough to intimidate another running legend… He, the one who  waives lectures, the greatest marathoner of the modern era, current holder of the Olympic Marathon Gold Medal, the so-close breaker of the two-hour barrier (2:00:25), current owner of the London Course Record and 2nd fastest marathon time in history (2:03:05) , father of dragons… Eliud Kipchoge, has just confirmed his presence on 2018’s London  Marathon edition! Kipchoge also said he will take Sir Farah’s challenge “very seriously”…
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In my humble opinion, this encounter has everything to become a true Clash of Titans! After recently receiving his knighthood from the Queen itself, it worth a bet that Sir Mo Farah would not be expecting such a well rated competitor in his (second) debut at the distance.
And who shall be the winner?! Me, of course
! Watching both of my favorite athletes competing in the same Marathon, in London, is the opportunity of a life time! In fact, I truly believe that this should be the best opportunity for a World Record!

And thee who watches shall see!


quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Perseverar.


Quantas vezes já me peguei pensando nos dias passados, momentos de glória, uma época que tudo parecia encaixado e a vida seguia funcionando feito máquina alemã com manutenção japonesa! Um sentimento saudosista que invade o peito e traz consigo a saudade de feitos, acontecimentos e vivências que jamais voltarão a ser experimentadas... Aquela memória boa, uma lembrança feliz da infância, tempo que ainda cabia deitado no sofá de dois lugares... O cheiro da bolacha recheada sabor morango... A algazarra do pátio do colégio na hora do recreio!

Entretanto, percebi que contemplar o passado é como admirar uma pintura emoldurada: nada além de item decoração. Eu ficava ali olhando, relembrando, revivendo aquilo tudo, com aquela sensação de satisfação marota. Nas doses corretas, esse sentimento poderia ser perfeitamente saudável e, até mesmo, servir como inspiração para as novas batalhas que estariam por vir. O problema começa justamente no surgimento dos primeiros percalços. Um após o outro, pequenos infortúnios vão minando a capacidade de automotivação. E é justamente nessa hora que as pequenas doses daquelas visões saudosistas começam a aumentar e de bálsamo-tranquilo, convertem-se em veneno mortal. É aí que aquele belo quadro transforma o então observador ativo no personagem reumático da pintura: eu estava, literalmente, amaldiçoado pelo passado. Rodou, Dorian Gray...

E então lá estava eu, estático, congelado como o indiano das botas verdes, aquele que se impirulitou lá no alto do Everest. Mumificado como Tutankamon, embalado em sono eterno, em transe, num torpor cadavérico, curtindo a única coisa ao meu alcance: formol... Não não... os feitos do passado. Invariavelmente, vem a pergunta: “E agora, José?”

Calma, jovem...
Não, sério... Calma. Mesmo...

Sacou? Tempo... Dizem que, além do pacote Office, só Jesus salva, mas eu acredito mesmo que sem o devido amadurecimento, não há salvação. Sabe aquele mês que tudo deu errado, que a vida parece que foi esquecida no bolso da calça jeans jogada na máquina de lavar e que, depois ainda foi batida, esticada, posta pra secar e passada a ferro? Como profetizou Balboa, não é sobre a força que você bate, mas sobre continuar seguindo em frente a despeito das pancadas que se leva.

E o verdadeiro desafio do amadurecimento, seja mental, emocional ou espiritual, vem justamente quando se está na lona. É preciso coragem para reagir. É preciso muita coragem para recomeçar, por que o medo parece intransponível. E o medo é o assassino dos sonhos, o aniquilador da esperança. Não há dúvidas que somos seres emotivos, mas há que disciplinar tais emoções!

Perseverar é a palavra de ordem. Nunca desista, nunca se entregue. Sempre haverá uma saída!

A lição que fica? A de manter o sorriso aberto ao atravessar pela dor. O Sucesso é conquistado, não dado. “Always smile through the pain. Success is earned, not given.” Eliud Kipchoge – Maratonista (2h03min05seg em Londres, 2016) e favorito para a Maratona Olímpica que ocorrerá no domingo (21.08), às 08h30 da manhã.


Marcos Marçal.


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Crie porcos, mas não crie expectativas.

Julho, foi o mês que separou o joio do trigo, manja? Foi punk. Foi tanta coisa que quando me dei conta que ele acabaria em uma meia maratona nada mais me surpreenderia.

Para começar os trabalhos, teve uma contratura no posterior direito. Duas semanas de gancho nos treinos de tiro e só rodando. Já tinha imaginado que a conta chegaria na meia. Precisava me recuperar logo.

FISIO, FISIO, FISIO, FISIONOESPORTE!!!!

Posterior devidamente salvo. Obrigada, Fisio. Amor eterno, amor verdadeiro.

De volta aos treinos e as coisas não iam bem, nem dentro das pistas quanto mais fora dela. Cada treino era um martírio. Foi foda. A corrida pra mim é mais que um esporte físico, é mental. E não saber usar a mente durante a corrida, meu filho.. é complicado!

Semanas passaram, os treinos longos estavam até melhores que os treinos da meia do Rio. O que me segurou para encarar a meia da Asics. Pq não correr essa prova era uma hipótese muito considerada. 

Segui treinando conforme dava. Tenho um pensamento, se eu não sei o que fazer, então nada faço. Mas, é claro que julho ainda não estava 100% satisfeito, não é minha gente?! Na sexta-feira, dois dias antes da prova eu acordei e não conseguia dobrar nem por o joelho no chão. Ele realmente não estava para brincadeira.

FISIO. De novo...

Bom, se essa dor não passasse depois da fisio e, se sábado eu ainda estive com dor, não teria outra alternativa: não correria!

Sábado chegou com uma esperança. A dor tinha ido embora e eu me sentia bem, mas nessa altura do jogo eu já não esperava mais nada. Julho foi quebrando todas as minhas expectativas como tapas na cara.

Domingo, 31, zero dor e disposta a correr. Foi então que eu pensei: QUE SE FODA! Vou correr tudo isso mesmo e, se não gostar, corro duas vezes.

Música no talo. Emicida gritando na minha orelha e eu fui pras cabeças. Sabia que poderia quebrar, mas mesmo assim não liguei. Fui. Se quebrar, quebrou. 

Acho que a função de julho foi essa mesmo. " Minha filha, eu vou te jogar no chão, vc vai achar que não vai dar, que acabou, mas na verdade tudo isso para mostrar que vc é muito mais forte do que pensa." pá! dito e feito.

Habemus RP na melhor meia maratona até o momento. 2h13 contra 2h17 do Rio. 4 gloriosos minutos que eu morro de orgulho.

Obrigada, julho. Tudo valeu a pena.  

Rumo à meia feminina da Asics. W21k, em outubro. 



Até lá!














sábado, 4 de junho de 2016

Enfim, 21km.



Depois de seis meses de preparação, finalmente a Meia Maratona do Rio de Janeiro chegou. 

A estreia foi no dia 29 de maio, um domingo.  E, escolher estrear no Rio foi totalmente proposital. 

Fácil não foi, e, se fosse não teria história para contar. Foram meses de treinamento físico e mental para não surtar na hora da prova (emocionalmente) igual aconteceu na São Silvestre, no ano passado.

O plano era um só: correr bem e completar. Sem sofrimento. E tudo indicava que daria certo. E deu.

Missão dada parceiro, é missão cumprida. 

Tivemos alguns percalços no caminho. Pra quem não sabe, a Meia Maratona e Maratona larga da Praia do Pepe e da Barra da Tijuca, e pra quem não faz a menor noção de Rio de Janeiro, é longe pra caramba! Para nós, paulistas, que andamos muito de carro não é tão longe assim, mas para o carioca da zona sul ou de qualquer outra zona a Barra é outro mundo.

Para chegar lá, a organização coloca vários ônibus no Aterro do Flamengo, local também da chegada, para levar os corredores até a Barra ou Pepe.

Pois bem, lá estava eu e mais dois amigos às 05h da manhã para pegar o tal ônibus. Uma fila imeeensa, mas resistimos. Entramos no ônibus e seguimos para a praia do Pepe. Porém, o motorista se perdeu. ahahahahaha Você leu certo. Ele se perdeu. A largada era às 06h45 chegamos às 07h20. Um verdadeiro caos. 

Mas, é aquela história, a gente precisa ter história para contar, né?! Afinal, que graça teria se tudo tivesse dado certo? hahahahaa 

Ainda tivemos um ser humano chamado Joelson que salvou o motorista e nos colocou no caminho certo! O ônibus foi ao delírio: Joelson! Joelson!! 

Confesso que chegar sem largada oficial me deu um alívio. Não tinha aquela multidão vibrando e eu pude seguir sozinha. Emocionalmente, pra mim, foi melhor.

A cada quilômetro que eu passava eu pensava, "que pena, está acabando". Foi uma linda prova.

Fiz dois treinos longos de 1h40 e que deram ambos 16km. E eu estava com medo. E depois dos 16, será que vou quebrar? Vou aguentar?

No primeiro longo eu pensei que não ia rolar. Foi sofrido, doeu e eu penei para entregá-lo. O segundo foi totalmente diferente, leve, fácil, tranquilo e sem uma única dor. Aleluia, irmãos!

Bom, decidi parar de pirar e deixar acontecer. O décimo sexto quilômetro chegou e do mesmo modo ele passou. Sem stress, sem dor, era como se estivesse em casa. 

A situação apertou no 19, mas não foi fisicamente. A emoção começou mostrar que estava ali. A garganta começou a travar a os olhos a encherem d'água. 

Controlei a fera e pensei: " chora só quando cruzar o pórtico! Aguenta ae!! "

E lá fui eu, minha emoção até o pórtico onde eu desabei.

Abracei a moça da medalha, como se fosse minha mãe e chorei igual criança naquele ombrinho hhaahhaa obrigada, moça.

Terminei inteira e super feliz e com a certeza que as corridas de longas distâncias são o que eu mais gosto de correr.  

Meu tempo oficial foi de 2:17:45.

Enfim, 21km.











segunda-feira, 14 de março de 2016

Uma nova sensação.



Era um treino de uma hora e dez de pura corrida. Sem quilometragem definida ou um ritmo médio para correr. Era simplesmente correr. 

Os famosos treinos longos começaram. 

Confesso que estava com receio de fazer sozinha, cansada também, queria alguém para conversar, me puxar, estava com preguiça, mas não foi o que aconteceu. Depois de uma sexta-feira de muito trabalho, acordei no sábado às 06h da manhã rumo a USP. 

Água? Ok!
Comida? Ok!
Música? Ok!
Relógio? Ok! 

Qual seria o plano para correr uma hora e dez, Stéphanie? Não sei. Desci do carro e fui. A primeira vez que eu olhei o relógio já vi que estava com quarenta e lá vai alguns minutos de corrida e mais de cinco quilômetros rodados. 

É hora de hidratar. Voltei para o carro bebi água e retornei a correr. 

Esse treino foi uma experiência completamente nova. Não consigo lembrar como eu corri, lembro de olhar para minhas pernas e pensar: é uma perna depois a outra. Não lembro de uma música que eu ouvi.

Lembro de uma corrida com uma respiração perfeita, como se eu não estivesse correndo, de não sentir absolutamente nada, nenhuma dor ou desconforto e ter a incrível sensação de poder correr para sempre. Eu estava alerta, sabia onde estava e pra onde deveria ir, mas minha mente atingiu um estágio completamente novo durante o exercício.

Entrei em transe. Um nirvana maravilhoso que eu já mais senti. 
Quando terminei ainda estava em outro mundo. Foi emocionante.

Você pode até achar tudo isso muito louco e me achar um total retardada, mas isso realmente acontece. E eu vou te explicar melhor. Continue lendo.

Chegando em casa mandei uma mensagem para o meu treinador e disse: foi um treino muito diferente. Não morri, terminei cansada, claro, mas foi muito tranquilo. Eu senti que foi um treino mental. 

Depois desse treino fui para casa. Meu namorado me mandou uma mensagem perguntando se tinha dado tudo certo, respondi: Nossa, foi muito louco. Nunca corri assim.

Mais tarde, nos encontramos para almoçar e descobri o que aconteceu comigo mais cedo. Tem nome e sobrenome e os cientistas chamam de: Runners High.

O que? Runners High?! 

Exatamente, Runners High é o nome dado ao momento que você atinge um estado dentro da corrida de extrema tranquilidade, prazer, paz e euforia. Isso acontece nas corridas mais longas, através do nível de endorfina alcançado no cérebro pelo sistema nervoso central. 

Foi nesse momento que tudo fez sentido. 

Que viagem! 

E eu querendo companhia para correr, mal sabia que a melhor companhia estava comigo o tempo todo.






terça-feira, 8 de março de 2016

sobre essa manhã.

Pensamentos de hoje:

Perdi a hora.
Engoli o café da manhã.
Já sai do elevador dando play no Garmin!
Run Forest Run!
Pqp, que sol!
Qual é o melhor caminho?
Qual é o caminho que tem mais sombra?!
Sumaré! Vai e volta e termina no Pq da Água branca, okay?
Okay!
Enjoo.
Encontra o amigo. Pausa o Garmin.
Volta a correr.
Tá acabando. Aguenta,
Tô enjooada.
Segura,vai.
Segue pro Parque, louca.
Tá chegando.
ufa! até que enfim.
48 minutos.
Só faltam 2 minutos.
49 minutos.
1 minuto.
Mano do céu. Não acaba!
De repente, toca o Garmin!
Piii, piii, pii, piiiiiiiiiiii!
Exercício concluído.
Obrigada, Garmin.
FIM.





quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Produtinhos! :)

Momento menina!

Estou há tempos querendo escrever sobre dois produtos que eu comprei e estou gostando muito!








O primeiro é o bastão antiassadura para região do top. Sério, é vida. Não sei se vocês sofrem com isso, mas eu vire e mexe descubro um vergão que o top ou o frequencímetro deixou de presente!Agora não tenho mais isso! Rá! Esse produto mudou tudo por aqui! E ele fica ainda mais legal pq vc pode usar mesmo depois pq ele é cicatrizante tmb!





 O segunda é o leave in Anti Shock! Ele é ótimo, tem protetor solar e não deixa formar aqueles "ninhos" ou nós no rabo de cavalo, sabe? E tem um cheirinho delícia! Protege ainda do cloro, sal e suor, vento e ainda hidrata! é vida ou não é?!

Estou para comprar o protetor solar dessa marca. Elas tem em bastão com base e sem base. Dizem que ótimo e que não escorre. Já gastei uma fortuna com protetores solares de farmácia e todos escorrem! Será minha próxima aquisição! Depois eu conto! Inté!!

A marca tem várias coisas legais!


Link da loja: https://www.pinkcheeks.com.br/loja/