domingo, 17 de janeiro de 2016

Pico do Jaraguá!!!!


Amor à primeira vista! E que vista! 

Olha ai: 












Apaixonei mesmo. Foi uma deliciosa descoberta em São Paulo. São 5km de subida forte e mais 5km de descida! Coisa de gente grande mesmo. Se você é como eu ( aspira, pangaré, novata, etc.. rsrs) sugiro que vá revezando entre corrida e caminhada. Foi assim que eu fiz hoje e não doeu! ;) 

Ah, não se esqueça de curtir cada pedacinho dessa estrada deliciosa cercada de verde e cheiro de mato ( amo!)

E para os trilheiros tem a trilha do Pai Zé! Bem boa!




Quero todo final de semana! Vicei! :D

Inté!

Ps: fotos do Betão, Sávio e Tony! 



terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Nove

Mil e um, mil e dois, mil e três, mil e quatro, mil e cinco, mil e seis, mil e sete, mil e oito, mil e nove.

Se você acompanhou a leitura da linha acima, devem ter se passado 9 segundos.

9".

Nove segundos me separaram de uma vaga garantida na Maratona de Chicago.

Que venha o sorteio.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A Passagem.

Toda corrida grande, ou seja, aquela que tem algum significado pessoal relevante, tem um certo momento em que o ar dentro dos pulmões parece dobrar de volume... Por um breve período, como se por algum tipo de mágica, todo oxigênio do ar que é inalado parece não ser absorvido e o peito se transforma num tambor oco, reverberando as batidas do próprio coração.

Na primeira vez que corri a São Silvestre, foi logo após a largada, na entrada do Túnel da Consolação que a mágica aconteceu... A consequência desse efeito: não contive as lágrimas e chorei copiosamente, lutando bravamente para continuar correndo, respirando e vivendo aquele momento único. Jamais me esqueceria desse dia...

Na segunda vez eu estava preparado para o que viria. Apesar de já não ser mais um legítimo novato, quando entrei no mesmo Túnel, senti aquela vibração incrível, como se num transe coletivo, uma espécie de alucinação global. A troca é forte, a experiência, mítica.

O barulho ensurdecedor dá início à viagem metafísica, assim como as turbinas do avião anunciando sua decolagem. Ali debaixo, no meio dos moradores de rua enfiados em suas barracas improvisadas, no coração da Cidade, um portal é aberto por alguns instantes, todo último dia do ano. A claridade do dia é brevemente apagada. Depois, um clarão! Escuridão novamente e enfim, a luz. Uma vez que você cruza esse pequeno portal lisérgico, sua vida nunca mais será a mesma.

Na terceira vez, eu já conhecia o potencial daquele Túnel. Dessa vez, eu já estava preparado. Com as experiencias anteriores, pude desfrutar das sensações que a sua travessia despertam e melhor observá-las. Mas, dessa vez, eu não estava sozinho... Eu também seria um expectador dos efeitos do portal...


E foi assim que, pela terceira vez, cruzei o tal do Túnel, emocionado como antes, mas dessa vez pelo privilégio de presenciar – maravilhado – o (re)nascimento de uma guerreira.

Parabéns pelo belíssimo batismo de fogo! 




segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

À flor da pele.

    Minutos de prova... Lide com isso. 


A corrida nem tinha começado e a primeira imagem que surgiu foi essa. PAH! Um mar de gente correndo e mais um outro mar torcendo. A energia do local era indescritível. Todo mundo vibrava alegria, superação, realização e sonhos muitos deles sendo realizados ali! Naquela prova! Como lidar com isso?! Essa momento mexeu comigo.

Quando eu vi essa galera já senti que não seria uma prova comum. Afinal, era um encerramento de um ciclo. Foi ai que eu senti uma pontada muito forte na barriga. Pensei comigo: se eu não relaxar não completarei essa prova. Calma! eu pensei. Rezei e segui adiante. A dor passou.

Mas pra frente um arrepio intenso dominou meu corpo até o fim da prova, além do arrepio, veio falta de ar, náuseas, tontura, tremores e muita dor nas costas, pescoço e ombros. Estava uma pilha de nervos. Meu corpo não estava dando conta de tanta emoção. E um filme do meu ano se repetia sem parar na minha cabeça. Em alguns momentos não conseguia segurar o choro. Tive que parar, e respirar, mas o ar parava na garganta. Não descia para os pulmões. Mais uma vez tive rezar e dominar a situação.

Não tinha como correr.  Estava dura. Me sentia dura. Sentia meu ombro travando em cada fibra muscular. Andar, então se tornou uma realidade. Algo que eu jamais tinha feito em uma prova. Andei e andei bem. Não tinha outro jeito.

Chorei muito e ainda choro de lembrar da São Silvestre. Foi uma verdadeira catarse. Um ritual transformador.






Entre uma caminhada e uma corrida olhava para meu lado e via o quanto privilegiada eu era. O homem da minha vida estava ao meu lado e vira mexe ele pegava na minha mão e corríamos de mãos dadas. Como se fosse uma troca de energia para chegarmos até o fim. Como um guia ele ia me conduzindo. 

Ao terminar a Brigadeiro sabíamos que era coisa de um quilômetro para chegada. Ele falou: agora é hora do nosso sprint final, amor. Vamos! 

E mais uma vez ele pegou na minha mão e terminamos a prova mais especial da minha vida.










Dura igual uma pedra!!! Relaxa, menina!!! 


Vídeo da chegada!!